domingo, 14 de fevereiro de 2016

Desfile das Campeãs tem protesto, 'fair play' e muita festa em verde e rosa


As seis escolas mais bem colocadas no carnaval do Rio voltaram à Sapucaí na noite deste sábado (13), para o Desfile das Campeãs. Em ritmo bem mais descontraído, sem a pressão pela perfeição e foco no resultado, Imperatriz, Beija-Flor, Salgueiro, Portela, Unidos da Tijuca e Mangueira - na ordem da sexta colocada até a campeã -, fizeram uma grande festa no sambódromo lotado, com final feliz em verde e rosa e a homenageada Maria Bethânia desfilando na pista, após problemas com o guindaste que a colocaria no carro alegórico.

O "choro" de quem não ficou em primeiro marcou presença. Componentes da Beija-Flor levaram cartazes de apoio ao diretor de carnaval Laíla, que denunciou supostas fraudes na apuração em benefício da Unidos da Tijuca.

Boa parte da torcida também contestou o resultado, com gritos de "É campeã" para a Portela. Integrantes da escola preferiram o fair play. "A gente está feliz com o trabalho", desconversou Paulo Barros.

Nada, no entanto, tirou o brilho do desfile da Mangueira, que venceu o carnaval pela 18ª vez, com seu enredo sobre Bethânia. Os gritos de "campeã", que já haviam sido fortes com a Portela, ficaram ainda mais altos em uma Sapucaí que se coloriu de verde e rosa para saudar a grande vencedora do carnaval carioca de 2016, após jejum de 14 anos.

Para fechar a festa, um problema com um guindaste acabou aproximando ainda mais Bethânia do povo mangueirense. Após tentativas frustradas de subir no carro alegórico, tanto com o guindaste como por uma escada, ela desfilou no chão pela passarela do samba.

A noite começou com a homenagem a Zezé Di Camargo e Luciano na Imperatriz. De volta à passarela do samba, a dupla parecia criança em cima do carro alegórico. O repeteco na Sapucaí foi pouco para a felicidade por ter sido enredo e ainda ficar entre as melhores.

"Isso aqui é bom demais. Tinha que durar mais um mês", festejou Zezé ao chegar na dispersão, ao fim do desfile.

O Salgueiro pareceu querer recuperar os décimos perdidos no fim da apuração, que o levaram da primeira para a quarta posição. Com um desfile impecável sobre óperas dos malandros, a escola voltou a empolgar a torcida.

O carro abre-alas, que passou apagado na segunda-feira de carnaval e levou à fatal perda de pontos em alegorias e adereços, o último quesito lido na apuração, desta vez passou iluminado como a escola.

O "exu" da comissão de frente, Demerson D' Alvaro, que brilhou pela performance e pela boa forma física, comentou o sucesso que fez na internet. "Assédio é sempre bom. Malhei bastante, durante quatro meses, me preparei e estudei," contou.

A Unidos da Tijuca desfilou com seriedade, com seu enredo sobre agricultura. O presidente Fernando Horta preferiu não comentar as polêmicas acusações de Laíla de que jurados privilegiaram a escola tijucana. "Não quero mais falar sobre isso", afirmou.

A escola tentou responder a críticas com profissionalismo durante o desfile, mais uma vez praticamente sem falhas. A resposta do público, porém, não foi calorosa para a escola, que passou sem empolgar a plateia.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Mesmo sem ‘nota esquecida’, Império de Casa Verde seria campeã em SP

Sem a nota, Casa Verde superaria Tatuapé e Mocidade no desempate.
Segundo jurado esqueceu de dar nota para a Casa Verde em evolução.

 http://g1.globo.com/sao-paulo/carnaval/2016/noticia/2016/02/mesmo-sem-nota-esquecida-imperio-de-casa-verde-seria-campea-em-sp.html

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Escolas de samba brilham no último dia de desfiles em São Paulo

  • 07/02/2016 09h42
  • São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
  http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-02/escolas-de-samba-brilham-no-ultimo-dia-de-desfiles-em-sao-paulo

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